Ecologia

Primeiro edifício  ecológico de Quissamã, ele oferece o aproveitamento das águas pluviais, potencial para aproveitamento da energia solar (précabeado), uma zona verde no lote do edifício, 1A, e vista sobre a zona verde do lote 1B, e reciclagens.

Aguas pluviais

As águas pluviais do edifício são levadas até uma cisterna subterrânea de 6 000 l dimensionada para acolher as águas da estação mais chuvosa. Depois, seguem por uma bomba até uma caixa d’água específica, situada no vão do telhado. Assim,  suprem as necessidades dos moradores com o reaproveitamento dessa água não potável, em descargas, plantas da varanda, limpeza dos solos, jardim do edifício, etc…

Este dispositivo, além de provocar uma economia no consumo de água da cidade, permitirá uma possibilidade de autonomia num caso extremo de seca. Ora,  estas secas estão previstas para acontecer com maior frequência e intensidade.

A economia no consumo da água tem potencial para ser maior no futuro, já que atualmente Quissamã não cobra o saneamento, enquanto a maioria das cidades o cobra, esta operação podendo dobrar o valor da conta.

Considerando a pluviometria média de Quissamã, 1 m, o edifício com seus 190 m2 de telhado tem potencial de reciclar 190 m3 d’água de chuva por ano. Seja, colocando proporcional as superfícies das unidades, aproximadamente 36 m3 por ano por apartamento, e 26 por loja.

Infelizmente, por enquanto a cidade incentiva a recuperação e reuso de águas pluviais no seu novo plano diretor, mas a Cedae não acompanha! faz o cliente pagar por faixas fixas qualquer que seja seu consumo! Isto é absurdo e com certeza mudará um dia. Neste momento, o cliente deverá pagar pelo seu consumo real. E será assim plenamente incentivado a usar o máximo a agua de reuso. E terá o pleno retorno de seu investimento no sistema de recuperação e de reuso

Placas fotovoltaicas

Placas fotovoltaicas podem ser instaladas nos vertentes ensolarados dos telhados. Já está instalado o precabeamento para cada apartamento e loja. Instalar as placas fotovoltaicas permitira o aproveitamento da energia solar para eletricidade. A eletricidade não consumida será vendida à rede, gerando créditos que o cliente pode usar dentro dos próximos 5 anos, ou em outra residência com contratos no mesmo CPF. O primeiro estudo preliminar mostra a possibilidade de instalar em cada edifício 4 placas por unidade (apartamento ou loja) gerando 189 kWh por mes, e 6 para o condomínio gerando 284 kWh por mês. A produção total do edifício seria 1 420 kWh por mês.

Portanto, este dispositivo tem potencial de suprir uma fração razoável das necessidades tanto do condomínio, quanto dos moradores, e proporcionar economias nas faturas de eletricidade. Estas economias por sua vez permitirão uma amortização da parte do preço do précabeamento, já incorporada no preço do apartamento, e das placas, a serem investidas pelo morador, em menos de 4 anos.

Além desta instalação inicial, se alguns moradores, ou o condomínio, tiverem um consumo mais alto que a produção dos painéis, existe a possibilidade de adicionar no futuro 2 painéis por unidade, e 2 para o condomínio, investimentos que terão o mesmo tempo de retorno. Outra vantagem, esta instalação torna os moradores em parte, pelo menos durante o dia, imunes aos apagões da rede pública, que acontecem ainda com frequência…

O artigo abaixo mostra que nosso condomínio está plenamente na tendência observada no país de um forte crescimento do aproveitamento da energia solar.

https://www.otempo.com.br/economia/energia-solar-cresce-80-no-brasil-e-se-torna-segunda-principal-matriz-eletrica-1.3271806

Zona verde

O ajardinamento do terreno (lote 1A) foi iniciado, com plantas ornamentais na jardineira, e estão para ser entregues e plantadas ao longo da cerca as seguintes arvores e plantas:

2          RESEDÁ ROSA (ÁRVORE DE PORTE MÉDIO)

6          DIPLADENIA ROSA (TREPADEIRA)

4          DIONELLA (VEGETAÇÃO DE FORRAÇÃO – H = ATÉ 80 CM)

3          DRACENA TRICOLOR (H = ATÉ  5 M)

Os apartamentos tem vista na parte de trás (lote 1B) sobre a zona verde de 570 m2 que já foi plantada em 2020 com 26 arvores nativas da região, entre sapucaia, ipê roxo, ipê amarelo, pau ferro, paineira. . Um estudo por um biólogo permitiu escolher as melhores e mais bonitas espécies. A análise do solo permitiu recomendação do tipo de adubo e correção com cal que foram adicionados. O adubamento foi feito por esterco natural.

Além da zona verde, nosso preposto mantem  uma horta. Com aipim, alho, quiabo, melancia, guando, frutas e legumes que ele aproveita na alimentação.

 

 

 

 

 

reciclagens

Com o objetivo de desenvolver e valorizar o lado ecológico do condomínio, foi promovida a reciclagem máxima do máximo de itens, isto desde  o início da obra.

 

itens domésticos

Além dos itens da obra, que foram reciclados continuamente, o funcionário do edifício  está grupando para valorizar todos os itens domésticos, recicláveis.

Esta valorização é efetuada pela esposa deste funcionário, que direciona cada item para um circuito específico de valorização, criando assim uma pequena renda para ela, ao mesmo tempo que é prestado um serviço inestimável à comunidade.

Plásticos, alumínio, papel, papelão, limpos e sem restos alimentares, são assim selecionados, separados se possível na origem por categoria, e valorizados para fins de reciclagem. O lixo final colocado na rua para a coleta municipal torna-se mínimo.

O volume recuperado para reciclagem está em torno de 1 m3 por semana e sempre crescendo.

Vizinhos que queiram se juntar a esta operação exemplar podem entrar em contato. Quando se sabe onde vai parar hoje  o lixo de Quissama, em descarga solta em Macaé, esperemos que esta operação seja incentivada e multiplicada pela prefeitura!

Houve uma organização de reciclagem no passado em Quissamã, que infelizmente não funcionou e faliu. Está na hora de ressuscitá-la e desta vez para valer.

Evidentemente, esta seleção para reciclagem tem vocação de ser continuada após a chegada dos moradores.